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1 de out. de 2009

Reino Plantae


È formado por seres autotróficos, que possuem células eucarióticas que juntas formam tecidos especializados, podendo assim serem classificadas como plantas vasculares e avasculares. Sua principal forma de obtenção de energia e o processo de fotossíntese, que pode ou não ocorrer junto a respiração celular. Devido a sua complexidade celular, podem ser classificadas de acordo com suas características fisiológicas.

Fotossíntese e Respiração Celular

A fotossíntese é essencialmente a síntese, a produção da glicose a partir de gás carbônico e água, sob a presença de energia luminosa provinda do sol. Ocorre no cloroplasto e tem como produto a molécula glicose e a liberação de gás oxigênio. A equação simplificada é 6CO2 + 6 H2O + luz → C6H12O6 + 6O2

Já a respiração celular é a quebra, a catálise dessa molécula de glicose para a produção de energia (ATP). A respiração celular caracteriza-se pela quebra total da molécula de glicose e ocorre nas mitocôndrias, organelas celulares. Seus produtos são gás carbônico, água e energia. A equação simplificada é C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + 38 ATP

Absorção de Água e Sais Minerais

Em plantas avasculares a água é absorvida pelas células periféricas através da osmose, processo que promove o fluxo de água para as diversas partes desse grupo de plantas, como a água e o sais minerais (transporte ativo) passam pelo interior da células (protoplasma), esse processo acaba ocorrendo muito lentamente, não podendo atingir grandes distâncias.

Perguntas: Como deve ser as plantas que utilizam esse tipo de transporte? E o ambiente onde estão inseridas deve ver úmido ou seco? Por que?

Nas plantas vasculares a água e os sais minerais podem ser transportados por duas vias, uma por entre as células até chegar na endoderme onde se localiza as estrias de Caspary, que fazem com que a água e os sais minerais passem pelo protoplasma, gerando uma corrente de água até chegar ao xilema. Na outra forma a água é transportada até o xilema única e exclusivamente por osmose.

Condução da Seiva Bruta:

A seiva bruta é transportada pelo xilema, sendo direcionada por um movimento de ascensão garantido pela adesão das moléculas de água umas as outras e ao tecido vegetal e também pela diferença de concentração da região onde é formado (parte basal) para onde é consumido (parte aérea). Assim o gradiente osmótico e de pressão são mantidos, o que chamamos de Teoria de Coesão-Tensão (Heny Dixon). Esse movimento é mantido pela transpiração foliar da plantas e pela fotossíntese, que juntos geram um movimento de sucção.

Condução da Seiva Elaborada:

A seiva elaborada, rica em açúcares produzidos pela fotossíntese, sendo distribuída para as diversas partes da planta através do floema (anel de Mapighi). Essa condução é chamada de translocação, a teoria mais aceita para esta explicação e a do equilíbrio osmótico (gradiente de concentração), ou fluxo de pressão, onde a seiva elaborada é transportada pelo floema ao longo de um gradiente decrescente de concentração do local em que é produzida (alta concentração) até o local que é consumida (concentração baixa).

Transpiração e Gutação

Perda de água sob a forma vapor, mecanismo pelo qual parte da água absorvida pela planta é perdida para o meio ambiente (ocorre na folha). Transpiração cutícular: ocorre na cutícula que reveste a epiderme (baixa intensidade) Transpiração estomática: Células túrgidas e células flácidas.

Hormônios Vegetais

Os fitormônios, como também são chamados os hormônios vegetais, são substâncias orgânicas atuantes nos diferentes órgãos das plantas: raiz, caule, folhas, flores e frutos, responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do vegetal.

Os hormônios são sintetizados em pequenas frações, com função direcionada a locais específicos. A produção hormonal pode, conforme a espécie vegetal, obedecer indiretamente os fatores climáticos, sendo observável à medida que sucedem as estações sazonais do ano: primavera, verão, outono e inverno.

Entre as categorias de hormônios vegetais, relacionados à divisão celular, crescimento e diferenciação, destaca-se: As auxinas (ácido indolacético – AIA), giberelinas, etileno, ácido abscísico e citocininas. Para facilita o entendimento das ações desses hormônios temos:

Auxinas: Responsáveis pelos tropismos (foto e geotropismo), desenvolvimento dos frutos, alongamento celular radicular e caulinar. Esse fitormônio é produzido no meristema apical do caule, primórdios foliares, flores, frutos e sementes. Transportado pela extensão do vegetal através dos vasos xilema e floema.Este hormônio também promove o movimento de desenvolvimento do vegetal, os quais podemos classificar como foto e geotropismo.

Os tropismos correspondem ao crescimento de vegetais como resposta a um estímulo externo, podendo ser positivo (quando o vegetal cresce em direção ao estímulo) ou negativo (quando a planta cresce em direção oposta ao estímulo). Os principais tropismos são o fototropismo, o geotropismo e o tigmotropismo.

Fototropismo: é o crescimento de um órgão vegetal em resposta à luz. Os caules crescem em direção à luz (fototropismo positivo) e as raízes em direção contrária à fonte de luz (fototropismo negativo).Estes fenômenos são controlados pelo hormônio auxina. No caso do fototropismo, por exemplo, se uma planta é iluminada apenas de um lado, as auxinas se acumulam do lado oposto do seu caule, estimulando o crescimento das células, o que faz com que ele se curve em direção à fonte de luz. Neste caso, temos o fototropismo positivo. Existe também o fototropismo negativo, que é observado nas raízes, onde ocorre o inverso, isto é, a concentração maior de auxina tem efeito inibidor sobre o crescimento das células, resultando no crescimento da raiz para o lado menos iluminado. As raízes curvam-se em direção oposta à luz, o que explica o fato de, na natureza, elas crescerem sempre em direção ao solo mais profundo e nunca em direção à superfície (salvo exceções que constituem adaptações especiais a solos alagados, como o do mangue).

Geotropismo: é o crescimento de um órgão vegetal (caule ou raiz), em resposta à gravidade. Os caules crescem sempre em direção contrária à força da gravidade (sempre para o alto) e, por isso, dizemos que eles têm geotropismo negativo. As raízes, pelo contrário, crescem na direção da força de gravidade (para baixo) e dizemos que têm geotropismo positivo.

Etileno: sua concentração realiza o amadurecimento dos frutos e indução da abscisão foliar. Esse gás é produzido em diversos locais da planta, difundindo-se entre as células.

Citocianinas: Hormônio que retarda o envelhecimento das plantas estimula as divisões celulares e desenvolvimento das gemas laterais. É produzido nas raízes e transportado para a planta através do xilema.

Giberelinas: Atua na floração, promove a germinação, desenvolvimento dos frutos. È sintetizado no meristema de sementes e frutos, transportado pelo xilema.

Ácido abscísico: Provoca indução do fechamento dos estômatos, envelhecimento de folhas, dormência de sementes e gemas, inibe o crescimento das plantas. Sua produção ocorre em diversos órgãos da planta: caule, folhas e extremidade da raiz (a coifa). A difusão desse hormônio ocorre através dos vasos condutores de seiva.

29 de set. de 2009

Ondas

No estudo da física onda é uma perturbação (pulso) que se propaga no espaço ou em qualquer outro meio, como, por exemplo, a água e o ar. Uma onda transfere energia (cinética) de um ponto para outro, mas nunca transfere matéria entre dois pontos. As ondas podem se classificar de acordo com a direção de propagação de energia, quanto à natureza das ondas e quanto à direção de propagação.

· O.B.S: Fonte qualquer matéria que possa criar onda

Quanto à natureza, as ondas se classificam em:

· Ondas mecânicas: são aquelas que necessitam de um meio material para se propagar como, por exemplo, onda em uma corda ou mesmo as ondas sonoras;
· Ondas eletromagnéticas: são aquelas que não necessitam de meio material para se propagar, elas podem se propagar tanto no vácuo (ausência de matéria) como também em certos tipos de materiais. São exemplos de ondas eletromagnéticas: a luz solar, as ondas de rádio, as microondas, raios X, entre muitas outras.

Quanto à direção de propagação as ondas se classificam em:

· Ondas longitudinais: são as ondas onde a vibração da fonte é paralela ao deslocamento da onda. Exemplos de ondas longitudinais são as ondas sonoras (o alto falante vibra no eixo x, e as ondas seguem essa mesma direção), etc.
· Ondas transversais: a vibração é perpendicular à propagação da onda. Ex.: ondas eletromagnéticas, ondas em uma corda (você balança a mão para cima e para baixo para gerar as ondas na corda).

Quanto à direção de propagação de energia as ondas se classificam da seguinte forma:

· Unidimensionais: propagam-se em uma única dimensão (direção – uma corda);
· Bidimensionais: propagam-se num plano 2 direções x e y – superfície da água;
· Tridimensionais: propagam-se em todas as direções – Som e Luz
Para descrever uma onda é necessária uma série de grandezas, entre elas temos: velocidade, amplitude, freqüência, período e o comprimento de onda.

Características das ondas: 


Todas as ondas possuem algumas grandezas físicas, que são:

·


Freqüência (Alta Agudo, Baixa Grave): é o número de oscilações da onda, por um certo período de tempo. A unidade de frequência do Sistema Internacional (SI), é o hertz (Hz), que equivale a 1 segundo, e é representada pela letra f. Então, quando dizemos que uma onda vibra a 60Hz, significa que ela oscila 60 vezes por segundo. A frequência de uma onda só muda quando houver alterações na fonte.
· Amplitude: é a “Volume ou altura” da onda, é a distância entre o eixo da onda até a crista. Quanto maior for a amplitude, maior será a quantidade de energia transportada.
· Período: é o tempo necessário para a fonte produzir uma onda completa. No SI, é representado pela letra T, e é medido em segundos.
OBS: É possível criar uma equação relacionando a frequência e o período de uma onda: f = 1/T ou T = 1/f
· Comprimento de onda: é o tamanho de uma onda, que pode ser medida em três pontos diferentes: de crista a crista, do início ao final de um período ou de vale a vale. Crista é a parte alta da onda, vale, a parte baixa. É representada no SI pela letra grega lambda (λ)
· Velocidade: todas as ondas possuem uma velocidade, que sempre é determinada pela distância percorrida, sobre o tempo gasto. Nas ondas, essa equação fica:
v = λ / T ou v = λ . 1/T ou ainda v = λ . f
Timbre – está relacionado com a harmonia das ondas, quando uma onde se sobrepõem a outra sem que nenhuma incida em outro plano. É isso que caracteriza o instrumento: a fonte sonora.